Com Maria, a Igreja parte ao encontro da vida.
Visita às mulheres e aos homens e, mais além
das esterilidades aparentes, está atenta ao que nasce,
ao que é possível, à vida que palpita neles.
Com Maria, a Igreja habita em Nazaré, no silêncio e na simplicidade.
Sua casa se parece com todas as outras.
Ela fala com os habitantes da aldeia. Chora e se alegra com eles.
E sobretudo escuta.
Com Maria, a Igreja permanece ao pé da Cruz.
Não se refugia em uma capela ou no silêncio prudente,
quando os homens são esmagados.
Se expõe, e tanto em seus atos como em suas palavras,
com humilde coragem se põe ao lado dos pequenos.
Com Maria, a Igreja deixa entrar o vento de Pentecostes,
o vento que empurra para fora e solta as línguas,
e no lugar público toma a palavra.
Porém eis aqui o grande segredo que somente ela pode sussurrar:
para obter a vitória, Deus depôs as armas.
Pe. François Marc, sm
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